Os sistemas convencionais de tratamento de esgotos, são as Estações de Tratamento de Esgotos (ETE), onde o esgoto de diversos bairros é recolhido em redes de esgoto, centralizado, tratado, com disposição do efluente final comumente em corpos de água, ou seja, se trata de uma solução incompleta, pois não finaliza o processo da forma correta e sustentável, prejudicando o meio ambiente, especialmente nossas águas, com esse efluente final. 

Outra forma convencional de tratamento é a utilização de fossa séptica e sumidouro, com disposição profunda do efluente no solo.  

Essas formas de tratamento e disposição de esgotos apresentam sérios riscos ao ambiente e à saúde da população, além disso, aumenta o “custo cidade”, pois para realizar tal tratamento é necessário construir uma rede de tubulações para levar em um único local (sistema centralizado), sendo que o sistema ecológico (sistema descentralizado) o esgoto é tratado no local, economizando todo esse investimento em tubulações e estação de tratamento.  

O Saneamento Ecológico tem como enfoque principal a proteção dos recursos hídricos pelo não lançamento de esgoto nos cursos de água, possibilitando a reutilização racional de todos os nutrientes presentes nas excretas. 

Existem dois tipos de saneamento ecológico mais conhecidos, são eles: TEVAP (Tanque de evapotranspiração) que são usados para tratar águas negras (esgoto com fezes humana e possíveis patógenos) e o Círculo de Bananeiras que são usados para tratar águas cinzas (esgoto vindo da pia do banheiro, do chuveiro e da máquina de lavar roupa).