Quando se trata de fachadas verdes naturais, é possível classificar basicamente em dois tipos, sendo elas: Extensivo e Intensivo.
Ambas tratam de parede verde externa e de maiores proporções. Essa técnica é muito interessante, pois além de mudar radicalmente a estética da fachada do estabelecimento, ainda colabora com o clima nas cidades, diminuindo o calor excessivo, abafando os ruídos, deixando o ar mais úmido e ainda servindo de habitat para insetos e pássaros locais. Em muitas cidades brasileiras, já foi criado o IPTU Verde (incentivo para práticas sustentáveis), e as fachadas verdes contam como compensação ambiental, portanto é possível que o estabelecimento que adote uma fachada verde, ganhe um desconto no IPTU.
O modelo extensivo se caracteriza pela vegetação de maior porte e por ser sempre plantada com terra ou substrato, podendo ser direto no solo ou em jardineiras. Dentro desse modelo existem dois tipos, o Direto e o Indireto. O modelo Direto a vegetação se fixa diretamente na parede e o modelo Indireto a vegetação precisa de suporte para se fixar, podendo ser em treliças ou simples cabos metálicos.
O modelo intensivo se caracteriza pela vegetação ser de pequeno porte e com capacidade de ser plantada sem a presença de terra ou substrato. Dentro desse modelo existem dois tipos, o Contínuo e o Modular. O modelo contínuo é feito normalmente com manta geotêxtil. Essa técnica tem um ótimo preço comparado a outros sistemas e costuma ser muito leve, não sobrecarregando o sistema estrutural do edifício. A estética também fica muito boa, visto que é tudo continuo.
O modelo modular é feito normalmente em vasos ou módulos e a vegetação é plantada com substrato ou hidroponia.
É importante entender cada técnica para saber fazer a melhor escolha na elaboração do projeto. Não existe solução ideal, e sim a mais adequada para cada situação.
Existe também a opção de fachada verde artificial. É um revestimento de fácil instalação e requer pouca manutenção.
É de extrema importância escolher plantas artificiais com proteção UV, pois sem essa proteção, a parede começa a desbotar muito rapidamente e sua durabilidade fica comprometida.
Essa técnica não é a mais indicada, visto que ela não colabora na questão de conforto térmico do edifício, não melhora a qualidade do ar, não umidifica o ar, não serve de habitat para seres vivos locais e sua estética é muito questionável.