Existem basicamente três tipos de jardim vertical, tais como: Jardins Naturais, Jardins Preservados e Jardins Artificiais.
É muito importante saber que apesar delas se parecerem muito, elas possuem características, benefícios e sistemas completamente diferentes. Entendendo como funciona cada uma, ficará mais fácil escolher o melhor tipo para cada situação, assim como as vantagens e desvantagens de cada uma.
O jardim vertical natural é sem dúvida, o modelo com maior diversidade, tanto em relação ao número de espécies de plantas que podem ser usadas, quanto nas técnicas de instalação.
O sistema pode ser feito com técnicas de hidroponia, ou seja, cultivam-se as plantas sem o uso de terra, facilitando a instalação, manutenção e principalmente reduzindo o peso da estrutura. A forma mais comum de instalar estes jardins é através de uma manta.
Outra técnica é com o uso de terra ou substrato, esta é a mais encontrada nos projetos, pode ser feita com blocos de cimento ou blocos cerâmicos (próprios para o plantio), também pode-se usar estrutura modular de plástico ou vasos, cachepô e manta geotêxtil.
Vai depender da análise do seu ambiente, do valor que poderá ser investido e da estética final desejada.
É de extrema importância fazer a devida impermeabilização da parede onde será construída a parede verde, dessa forma previne possíveis infiltrações. É muito indicada para locais que tenham deficiência em conforto térmico e acústico, áreas de piscina, locais onde se tem pouco espaço para jardins, fachada de prédios (empena cega), fachadas comerciais ou nos jardins de inverno, dentro de casa ou varandas, qualquer um que ame plantas e queira estar perto da natureza, pode investir neste projeto.
Alguns pontos devem ser levados em consideração, para se ter um jardim vertical natural, de sucesso.
Os jardins verticais preservados recebem esse nome, porque são criados com plantas naturais que passam por um processo químico de conservação que mantém folhagem, textura e integridade das plantas naturais sem precisar de manutenção diária.
É uma opção que está crescendo a cada dia, por serem muito práticos, pois dispensam irrigação e iluminação solar.
Ainda não possui uma variedade muito grande de espécies, mas o que já tem disponível no mercado, permite compor planos verdes lindíssimos.
É muito indicado para ambientes que precisam de pouca manutenção, mas buscam conforto acústico como restaurantes, salas de espera, hall de entrada, salas de reunião, bibliotecas e salas de estudo.
Um tipo de jardim vertical preservado bem conhecido no mundo é o musgo (também conhecida como Moss), este possui formato arredondado e está sendo cada vez mais usado para dar um toque de sofisticação e bom gosto a ambientes internos. Esse tipo de jardim vertical é novo no Brasil, mas vem conquistando cada vez mais espaço no coração dos amantes da natureza.
São 16 variações de cores e as mais utilizadas são verde, laranja, marrom, amarelo e azul.
O jardim vertical artificial é o menos querido da lista quando se fala em paisagismo, apesar de trazer o aspecto natural para os ambientes, não possuem a energia e vivacidade das plantas de verdade.
A tecnologia na produção dessas plantas artificiais avançou muito e permitiu desenvolver produtos muito similares aos naturais. Existem materiais como a seda fina e o poliéster que permitem uma reprodução realista, no que diz respeito a cores, brilho e textura, sendo difícil distinguir de plantas reais em alguns casos.
As plantas artificiais podem ser produzidas em qualquer tamanho e contam com uma ampla gama de espécies, sendo muito usada em ambientes corporativos.